O Processo

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Estruturação da Consciência

A cura é um processo de purificaçãoe retirada de obstáculos criados pela distorção e desequilíbrio que nos afetou, e que é dirigido e norteado por escolhas inconscientes.

É importante assumir responsabilidade por nossas traições, exclusões, fantasias e ilusões, se queremos ter um poder autentico sobre nossa vida, nossos corpos, pensamentos, sentimentos e emoções e sobre as circunstâncias e situações que nos rodeiam e que pertencem ao mundo.

Os nossos pecados são apenas ilusões pequenas e limitadas, criações de nossa imaginação, que se distanciam da realidade, a qual é sem pecado.

No entanto, o que é feito em devaneios não é realmente feito, carece de consistência e não possui fundamentos nem base para se instalar e ampliar a vida e a consciência.

A cura traz as nossas ilusões e fantasias à tona, para serem conhecidas e reconhecidas; visitadas pela luz da realidade e da verdade, elas se desvanecem e se diluem na ampliação da consciência. O processo de cura nos torna seres humildes e humanos, pois nos mostra a importância de entender, reconhecer e aceitar nossas limitações e a escuridão criada.

Os devaneios infantis caracterizam nossa imaturidade. Traímos a nós mesmos, o outro e Deus, nos separamos e nos fragmentamos, o que nos torna limitados, pequenos, desequilibrados e desintegrados. Somos vítimas das circunstancias e situações, perdemos a conexão com nossa força e poder, criando a nossa volta muitas faltas, principalmente, de bem e amor.

É preciso perceber que não precisamos ser perdoados, mas despertos. Quando estamos sujeitos às ilusões e ao mundo, estamos adormecidos e entorpecidos. Não conseguimos ver com clareza a realidade e, sendo assim, passamos da posição de sujeito para a de objeto, gerando desordem, confusão, caos e, consequentemente, sofrimento, o que certamente não favorece nossa evolução.

A libertação de nossas ilusões acontece com o nosso despertar. A luz nos visita e nos evidencia, além da verdade do que é real e do que é transitório, a necessidade de nos posicionar corretamente na vida, entendendo e aceitando nossa escuridão.

As fantasias e ilusões não são capazes de alterar a verdadeira realidade, mas podem fazer alterações na mente que quer que a realidade seja diferente, mudando assim, apenas o que está a nossa volta e criando uma ilusória realidade, cercada por sombras e ilusões.

Entretanto, é na escuridão que buscamos a cura. Despertos caminhamos para além das sombras em direção da luz, mudando assim, apenas o que está a nossa volta, criando uma ilusória realidade cercada por sombras e escuridão.

A dualidade faz parte do jogo da terra e nos conduz o tempo todo entre as polaridades, luz e sombra, verdade e ilusão, com o intuito de alcançarmos um perfeito equilíbrio e a expansão do ser saudável, que habita no íntimo do coração, onde reside a Presença EU SOU. O jogo da dualidade tem o propósito de nos desenvolver e de nos tornar conscientes e lúcidos da nossa verdadeira identidade. Só podemos perceber “Quem Somos” através do contraste oferecido pela experiência luz e sombra, verdade e ilusão.

A tensão, e o consequente conflito gerado pelo contraste, nos faz transitar o tempo todo entre matéria e espírito, em busca do Bem Estar e da saúde biológica e psicológica, com o claro e simples objetivo de nos desenvolver enquanto seres humanos.

Certamente, é através da tensão entre as polaridades que nos desenvolvemos, crescemos e aprendemos a amar. O essencial é o processo de desenvolvimento, que ocorre no trânsito entre as polaridades e oportuniza um amplo campo energético, repleto de possibilidades, que poderemos experimentar e, assim, nos ampliar. Portanto, a tensão que surge nos polos é necessária à evolução.

Nosso julgamento, nossa censura e nossos medos, podem nos levar a evitar o polo negativo, porém isso nos impedirá de alcançar o positivo. A energia precisa fluir livremente entre os dois polos, para que a oscilação possa então eleva-la. Sendo assim, nada pode ser negado e desprezado, se o intuito é nos desenvolver e nos tornar amplos e amorosos.

Nesse cenário, somos crucificados e centrados no eixo das experiências materiais e da evolução, impulsionados a desenvolver nossos potenciais e recursos e a despertar capacidades. Somos seres espirituais mergulhados numa experiência material, buscando equilíbrio para, de forma holográfica, ampliarmos nossa consciência, usando as experiências terrestres para evoluir. Evoluindo e elevando as experiências, nos tornando seres especiais dedicados a criar uma vida e um mundo melhor a cada dia.

Somos criações biológicas da vontade de Deus e, quando esta verdade invade a consciência, nos conduz a viver uma vida extraordinária, indo além do ordinário e de toda normose e suas consequências.

Quando vivemos a vida de experiência em experiência, totalmente entorpecidos e anestesiados, criamos uma realidade de sofrimento. Na intenção de evitar a dor nos aprisionamos no sofrimento, o que nos torna seres normóticos, o que significa dizer normais, ordinários, sem coração, sem vida, encruados, distantes da nossa natureza saudável e essencial de uma vida extraordinária.

Os seres humanos vivem enredados pelo sofrimento por séculos, desde que nos afastamos do estado de Graça, advindo da união com o Sagrado que há em nossa essência. Sendo assim, perdemos o contato com a Paz, a Alegria, o Amor e com os aspectos saudáveis, que também nos compõe e estão incluídos em nossa natureza essencial. Penetramos, separados, nos domínios do tempo e espaço, mergulhamos na matéria e na ilusão que a cerca e vivemos tudo isso como verdade, totalmente distantes e cegos da percepção do Ser. Sem conexão com a fonte e, enquanto estivermos inconscientes espiritualmente, o sofrimento será inevitável.

O sofrimento pode ser físico e emocional, e é capaz de gerar doença e desconforto de toda ordem em nossa vida. Origina-se de nosso potencial criador distorcido e sempre vem à existência e se manifesta em experiência para poder ser transformado e corrigido.

“A vida com sua grandeza e misericórdia nos oferece as oportunidades adequadas para a transformação do sofrimento em lucidez” segundo Jean Yves Leloup.

Quando cansamos do sofrimento, nos abrimos para a consciência. O sofrimento revela sempre escolhas baseados em inconsciência, ou seja, se fundamenta em pontos de vista que tem a ausência do espírito e estão fechados à lucidez e à consciência.

A consciência, sem dúvida, é o caminho para escapar do sofrimento, tanto aquele criado no presente, quanto aquele que tem origem no passado. E ambos precisam ser transmutados e dissolvidos pela Presença e Luz do Espírito em nossas vidas.

Nesse momento de nossa caminhada, abrimos espaço para a maturidade. Acolher esse convite conduz o ser humano, que habita o reino da dualidade e das polaridades, a complementar e usar o atrito dos opostos para despertar a necessidade de integração. E assim, alcançar a consciência, que possibilita viver a vida como uma aventura evolutiva. No entanto, é fundamental ter coragem e humildade para seguir nesta direção.

O oposto das ilusões é a verdade e a verdade está guardada no coração e é capaz de nos libertar e dissolver: medo, orgulho, ira e vaidade.

No nosso coração mora o amor, e o amor é graça. É a graça que une o que está separado, que resgata o que está excluído, que transforma sombra em luz, e que tudo cura.

A união com o bem, a beleza, a verdade e o amor, nos oportuniza uma mudança de ponto de vista capaz de nos curar de todos os males e de toda falta de bem, capaz de terminar com toda a dor e sofrimento, derramar balsamo sobre as feridas e preencher todas as fissuras do ser.

O sentimento de unidade provém da comunhão com a Presença do Sagrado, que habita em nosso íntimo e promove em todos os corpos regeneração e equilíbrio. A Presença em nós oferece a alegria do espírito e transpira a luz, que dilui as pesadas vestes dos corpos, as quais escondem e encobrem a Essência do Ser.

As ilusões geram dor e sofrimento e estão nas dobras escuras destas vestes. Portanto, terminar com a dor, com o sofrimento e com as ilusões é diluir a escuridão nas águas límpidas e transparentes da grande fonte, que emana do sagrado ancorado no Sagrado Coração.

Na unidade reside a eternidade e nesse espaço dentro de nós reina a memória divina, repleta de atributos divinos. Somente nesse lugar persiste a perfeição e todo erro indiferentemente se é pequeno ou grande, é passageiro e transitório.

Nesse espaço, os atributos divinos da Presença: Sabedoria, Misericórdia, Compaixão, Pureza, Bondade e Harmonia, se unem e provocam uma força e paz que flui através de nossa individualidade. Acolhe, abraça e inclui toda discórdia e desequilíbrio gerado por pequenos ou grandes erros.

A unidade reflete riqueza e abundância e, desse lugar, em nós, fluem todos os potenciais e recursos, que corrigem toda e qualquer distorção. Aqui na unidade estão todas as possibilidades e o tempo e espaço são inexistentes. O sentimento emana poder e grandeza de pertencer a algo maior e traz à tona no individuo suas capacidades e a solução e correção necessárias.

Todos nós somos canais da graça de Deus, porém para amplia-la e expandi-la, é necessário introspecção e um profundo mergulho no nosso mundo interno. É preciso deixar de lado toda condenação, que nos separa e nos isola da fonte. É fundamental sentir-se amado e embalado por Deus para, então, enfrentar o desapego das ilusões e atravessar o sofrimento criado. Vivemos a dor intensamente para desapegar e aí no âmago da experiência da dor, encontramos o prazer da revelação, a importância de ouvir nosso coração e, assim, acolher o que de verdade é essencial.

Quando nos tornamos parceiros dos nossos valores e cúmplices de nossa essência, temos atitudes e comportamentos que valorizam o que possuímos de verdadeiro. Sendo assim, o espírito envolve a personalidade, e a luz se derrama sobre a matéria.

Nossa grande tarefa na vida consiste em aprender a equilibrar as energias do corpo e da alma, do pensamento e da atitude, confirmando a afirmação de Einstein de que tudo é relativo e que matéria e energia se intercambiam o tempo todo.

Quando somos capazes de integrar o peso e a leveza do existir, a vida floresce e a beleza nos acompanha na vivência simples de cada momento. E certamente, nossa maturidade consiste em perceber nesta comunhão a capacidade de terminar com toda dor, de curar as feridas e preencher as fissuras com a luz e o amor de Deus. Segundo o mestre Eckhart, nossa lição é: “Deixar Deus ser Deus em nós, o Ser ser o Ser em nós. Deixar ser a consciência consciente em nós, Deixar ser a luz no Silêncio do nosso ser”.

A verdade é que o ser humano hoje e sempre será compelido a fundir seus corpos com a Essência de Deus. É fundamental ter a divindade em nossos ossos e sangue e em nossa composição mental e emocional.

As concepções da natureza espiritual divina refletem e transparecem nas melhores qualidades e características humanas. Nesse sentido, compreendemos que somos criações biológicas da vontade de Deus. E quando esta verdade invade a consciência e nos conduz, temos o presente de viver a Presença em nossas vidas, manifestando Deus. Assim, nos tornamos Deus em ação, o que possibilita viver uma vida extraordinária e saudável em harmonia e plenitude com a beleza do sagrado.

Deixar ser a luz no silêncio do nosso ser é possuir uma consciência maior do sagrado e tentar agir e comportar-se como expressão de uma Essência Espiritual. É ser o sujeito que manifesta a maturidade espiritual e desenvolve a habilidade de interpretar as mensagens de forma profunda, reconhecendo a beleza do sagrado no cotidiano da experiência humana. É perceber o sentido, a essência que está por trás da aparência e tudo permeia.

Perceber que pertencemos a um sistema maior e que estamos incluídos no Todo, nos direciona a viver a vida de forma inteira e intensa. Identificados com a beleza da vida, transpiramos um profundo sentido em cada olhar, em cada pensamento e em cada atitude, renascendo, vivendo e se realizando com elevada integridade, cumprindo o plano divino.

No Aqui Agora somos envolvidos o tempo todo, pelo ciclo de vida – morte – vida. O que isto significa exatamente é que a morte e a vida interagem em todas as dimensões do ser humano, no biológico, no psíquico e no espiritual.

Durante nosso dia, quantas vezes morremos e quantas vezes renascemos? Você já parou para pensar que morrem células para nascerem outras, morre uma atitude para nascer outra; morre um ponto de vista para nascer outro, morre uma etapa para nascer outra. Este ciclo nos permeia o tempo todo e merece nosso respeito, pois se não respeitarmos a morte, se não vivemos a morte, a vida não preenche a etapa e o momento seguinte. É como se o fluxo da vida ficasse estagnado.

A vida é ilimitada e infinita; é um pulsar continuo, no qual morrer, nascer e renascer, fazem parte de um processo eterno. Essa magia nos oportuniza mudanças e nos possibilita desenvolver potenciais e recursos latentes, além de nos auxiliar a rever valores, crenças, atitudes e ações. Enfim, através das oportunidades que as experiências de vida nos oferecem, podemos nos perceber como seres transformadores de energia em um sistema evolutivo e eterno.

Ao observar o ser humano e a natureza, percebemos que o desenvolvimento acontece através de mortes e renascimento. Tanto no ser humano quanto na natureza, tudo se transforma, porém, a Essência de tudo permanece sempre.

A vida é plena, pois, é uma fonte inesgotável e abundante. Quando renascemos somos um novo ser, mais forte e mais sábio, consciente de novos valores e capacidades.

Entretanto, para que esse movimento aconteça é necessária à aceitação das mortes anteriores. A vida brota e flui por todo nosso ser de forma natural, quando superamos o apego que nos aprisiona no estágio da morte. O apego impede o fluxo natural da vida e gera uma faceta do ego, que fica perambulando por entre os restos mortais de uma situação, ou de um relacionamento.

Ficamos estagnados, incomodados e invadidos por pensamentos e sentimentos doloridos, cheios de lamentação, arrependimento. Nós não aceitamos a passagem, paralisadas por toda negatividade, que nos enfeitiça e que nos empobrece. Nossa vitalidade e nosso ânimo escoam por entre restos mortais, impedimo-nos de dar vida ao que não é mais vivo, sem poder irrigar o que esta além. Somos vítimas, prisioneiros deste estado que foi, intoxicados pelo odor daquilo que não tem vida, nem tampouco o sopro do espírito. Permanecemos, às vezes, meses, anos e séculos neste ponto.

Esta contaminação afeta todas as dimensões do ser humano. Impede a evolução e as experiências de crescimento e desenvolvimento. Entretanto, é necessária uma investigação profunda, uma análise do nosso mundo interior, para que possamos perceber onde estamos apegados.

É importante, ainda nos perguntarmos:

- Que lição precisamos aprender para podermos nos soltar?

- O que é necessário para perceber, avaliar e nos soltar dos restos mortais, a respeito de nossos comportamentos?

Enfim, questionar e refletir a esse respeito, nos torna indivíduos mais saudáveis e lúcidos, pois o apego tem íntima e profunda ligação com o sofrimento.

O sofrimento é o modo que a alma tem para nos mostrar que em algum ponto, em algum momento, nos desviamos do Bem. A nossa identificação com o sofrimento é tão relevante, que nos apegamos para manter o sofrimento. Essa é nossa humanidade, somos seres humanos com pontos fortes e pontos fracos. Os pontos fortes nos auxiliarão a curar os fracos. Portanto, permita que o ser humano velho, sofrido e agonizante, possa ser enterrado realmente para renascer o ser humano novo e sábio, aquele unido à natureza e à essência da vida.

Renove e inove ideias, atitudes comportamentos que, sem dúvida, serão mais adequados ao seu presente e, sendo assim, preencherão todo o seu ser de vida, para que você possa brilhar e influenciar tudo e todos com sua luz.

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