No Aqui Agora somos envolvidos o tempo todo, pelo ciclo de vida – morte – vida. O que isto significa exatamente é que a morte e a vida interagem em todas as dimensões do ser humano no biológico, no psÃquico e no espiritual.
Durante nosso dia quantas vezes morremos e quantas vezes renascemos? Você já parou para pensar que morrem células para nascerem outras, morre uma atitude para nascer outra; morre um ponto de vista para nascer outro, morre uma etapa para nascer outra.
Este ciclo nos permeia o tempo todo e merece nosso respeito, pois se não respeitarmos a morte, se não vivemos a morte, a vida não preenche a etapa e o momento seguinte. É como se o fluxo da vida ficasse estagnado.
A vida é ilimitada e infinita; é um pulsar continuo no qual morrer, nascer e renascer fazem parte de um processo eterno. Essa magia nos oportuniza mudanças e nos possibilita desenvolver potenciais e recursos latentes, nos auxilia rever valores, crenças, atitudes e ações. Enfim através das oportunidades que as experiências de vida nos oferecem, podemos nos perceber como seres transformadores de energia em um sistema evolutivo e eterno.
Ao observar o ser humano e a natureza, percebemos que o desenvolvimento acontece através de mortes e renascimento, tanto no ser humano quanto na natureza, tudo se transforma, porém a Essência de tudo permanece sempre.
A vida é plena, pois, é uma fonte inesgotável e abundante. Quando renascemos somos um novo ser, mais forte e mais sábio, consciente de novos valores e novas capacidades.
Entretanto, para que esse movimento aconteça é necessária a aceitação das mortes anteriores.
A vida brota e flui por todo nosso ser de forma natural, quando superamos o apego que nos aprisiona no estágio da morte.
O apego impede o fluxo natural da vida e gera uma faceta do ego que fica perambulando por entre os restos mortais ou de uma situação, ou de um relacionamento.
Ficamos estagnados, incomodados e invadidos por pensamentos e sentimentos doloridos, cheios de lamentação, arrependimento…Nós não aceitamos a passagem, paralisadas por toda negatividade que nos enfeitiça e que nos empobrece, pois nossa vitalidade, nosso ânimo escoa por entre restos mortais; impedimo-nos de dar vida ao que não é mais vivo, sem poder irrigar o esta além, somos vÃtimas, prisioneiras deste estado que foi; intoxicados pelo odor daquilo que não tem vida, nem tampouco o sopro do espÃrito. Permanecemos, à s vezes meses, anos e séculos neste ponto.
Esta contaminação afeta todas as dimensões do ser humano. Impede a evolução e as experiências de crescimento e desenvolvimento, entretanto, é necessária uma investigação profunda, uma análise do nosso mundo interior para que possamos perceber onde estamos apegados.
É importante, ainda nos perguntarmos:
- Que lição precisou-se aprender para podermos nos soltar?
- O que é necessário perceber e avaliar e nos soltarmos dos restos mortais a respeito de nossos comportamentos?
Enfim, questionar e refletir a esse respeito nos torna indivÃduos mais saudáveis e lúcidos, pois o apego tem Ãntima e profunda ligação com o sofrimento.
O sofrimento é o modo que a alma tem para nos mostrar que em algum ponto, em algum momento, nos desviamos do Bem.
A nossa identificação com o sofrimento é tão relevante que nos apegamos para manter o sofrimento.
Essa é nossa humanidade, somos seres humanos com pontos fortes e pontos fracos. Os pontos fortes nos auxiliarão a curar os fracos, portanto permita que o ser humano velho, sofrido e agonizante possa ser enterrado realmente para renascer o ser humano novo e sábio, aquele unido à natureza e à essência da vida.
Renove e inove idéias, atitudes comportamentos que sem dúvida, serão mais adequados ao seu presente, e assim sendo, preencherão todo o seu ser de vida para que você possa brilhar e influenciar tudo e todos com sua luz.
Faça um comentário